quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Um espelho, dois velhos e três tintos!

Dois amigos estão no bar, quando um deles fala: 
-Está vendo aqueles dois velhos bebendo na outra mesa? 
-Estou, porquê? 
-Daqui a uns vinte anos estaremos assim. 
O outro olhou e disse: 
-Ó Zé, é melhor parares de beber. Aquilo é um espelho, porra!

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Motoqueiro evita suicidio de bela menina!

Vinha pela estrada uma caravana de motociclistas fortes, bigodudos, nas suas poderosas motos, quando de repente eles vêm uma garota a ponto de saltar de uma ponte num rio. 
Eles param e o líder deles, particularmente corpulento e de aspecto rude,salta,se dirige a ela e pergunta: 
-Que diabos você está fazendo? 
-Vou me suicidar! - Responde suavemente a delicada garota com a voz cadenciada e ameaçando pular. O motociclista pensa por alguns segundos e finalmente diz: 
-Bom, antes de saltar, por que não me dá um beijo? 
Ela acena com a cabeça, bota de lado os cabelos compridos encaracolados e dá um beijo longo e apaixonado na boca do motociclista parrudo. Depois desta intensa experiência, a gangue de motoqueiros aplaude, o líder recupera o fôlego, alisa a barba e admite: 
-Este foi o melhor beijo que me deram na vida. É um talento que se perderá caso você se suicide. Por que quer morrer? 
-Meus pais não gostam que eu me vista de mulher!

Você já pleonasmou, hoje?

Todos os portugueses (ou quase todos) sofrem de pleonasmite, uma doença congénita para a qual não se conhecem nem vacinas nem antibióticos. Não tem cura, mas também não mata. Mas, quando não é controlada, chateia (e bastante) quem convive com o paciente.
O sintoma desta doença é a verbalização de pleonasmos (ou redundâncias) que, com o objectivo de reforçar uma ideia, acabam por lhe conferir um sentido quase sempre patético.
Definição confusa? Aqui vão quatro exemplos óbvios: “Subir para cima”, “descer para baixo”, “entrar para dentro” e “sair para fora”.
Já se reconhece como paciente de pleonasmite? Ou ainda está em fase de negação? Olhe que há muita gente que leva uma vida a pleonasmar sem se aperceber que pleonasma a toda a hora.
Vai dizer-me que nunca “recordou o passado”? Ou que nunca está atento aos “pequenos detalhes”? E que nunca partiu uma laranja em “metades iguais”? Ou que nunca deu os “sentidos pêsames” à “viúva do falecido”?
Atenção que o que estou a dizer não é apenas a minha “opinião pessoal”. Baseio-me em “factos reais” para lhe dar este “aviso prévio” de que esta “doença má” atinge “todos sem excepção”.
O contágio da pleonasmite ocorre em qualquer lado. Na rua, há lojas que o aliciam com “ofertas gratuitas”. E agências de viagens que anunciam férias em “cidades do mundo”. No local de trabalho, o seu chefe pede-lhe um “acabamento final” naquele projecto. Tudo para evitar “surpresas inesperadas” por parte do cliente. E quando tem uma discussão mais acesa com a sua cara-metade, diga lá que às vezes não tem vontade de “gritar alto”: “Cala a boca!”?
O que vale é que depois fazem as pazes e vão ao cinema ver aquele filme que “estreia pela primeira vez” em Portugal.
E se pensa que por estar fechado em casa ficará a salvo da pleonasmite, tenho más notícias para si. Porque a televisão é, de “certeza absoluta”, a “principal protagonista” da propagação deste vírus.
Logo à noite, experimente ligar o telejornal e “verá com os seus próprios olhos” a pleonasmite em directo no pequeno ecrã. Um jornalista vai dizer que a floresta “arde em chamas”. Um treinador de futebol queixar-se-á dos “elos de ligação” entre a defesa e o ataque. Um “governante” dirá que gere bem o “erário público”. Um ministro anunciará o reforço das “relações bilaterais entre dois países”. E um qualquer “político da nação” vai pedir um “consenso geral” para sairmos juntos desta crise.
E por falar em crise! Quer apostar que a próxima manifestação vai juntar uma “multidão de pessoas”?
Ao contrário de outras doenças, a pleonasmite não causa “dores desconfortáveis” nem “hemorragias de sangue”. E por isso podemos “viver a vida” com um “sorriso nos lábios”. Porque um Angolano a pleonasmar, está nas suas sete quintas. Ou, em termos mais técnicos, no seu “habitat natural”.
Mas como lhe disse no início, o descontrolo da pleonasmite pode ser chato para os que o rodeiam e nocivo para a sua reputação. Os outros podem vê-lo como um redundante que só diz banalidades. Por isso, tente cortar aqui e ali um e outro pleonasmo. Vai ver que não custa nada. E “já agora” siga o meu conselho: não “adie para depois” e comece ainda hoje a “encarar de frente” a pleonasmite!
Ou então esqueça este texto. Porque afinal de contas eu posso estar só “maluco da cabeça”.
(T. Rito)

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

A menina sexy e o pão com queijo

Um sujeito entra numa tasca, e vê por cima do balcão o seguinte cartaz: 

Bagaço, 40 cêntimos; 
Pão com queijo, 80 cêntimos; 
Sanduíche de galinha, 2 euros; 
Acariciar o órgão sexual, 10 euros. 

Verificou a carteira, para não passar por vergonhas, foi até ao balcão e chamou baixinho uma das três lindas empregadas que estavam a servir bebidas nas mesas: 
-Por favor... 
-Sim? Responde ela, com um belo sorriso. Em que posso ajudar? 
-É você quem acaricia o órgão aos clientes? 
-Sou... - Responde ela, com uma voz extra-sensual! 
-Então vá lavar bem as mãos que eu quero um pão com queijo!

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A loira, o advogado e a avó!

Estava a ir tão bem!...
Um jovem ventríloquo estava a fazer um espectáculo num bar. Estava a exibir o seu reportório habitual sobre a burrice das loiras, quando uma loiraça sentada na quarta mesa se levantou e disse:
-Já ouvi o suficiente das suas piadas a denegrir as loiras, seu idiota. O que é que o faz pensar que pode estereotipar as mulheres dessa maneira? O que é que tem a ver os atributos físicos de uma pessoa com o seu valor como ser humano? 
São homens como você que impedem que mulheres sejam respeitadas no trabalho e na comunidade, o que nos impede de alcançar o pleno potencial como pessoa. Por sua causa e por causa das pessoas da sua laia perpetua-se a discriminação não só contra as loiras, mas contra as mulheres em geral... tudo em nome do humor!!!
Confuso, o ventríloquo começou a pedir desculpa e a loira diz:
-O senhor não se meta... Estou a falar com esse rapazinho que tem aí sentado no seu colo!
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Um advogado com brinco!

Um dia, no escritório de advocacia, um dos advogados reparou que um seu colega, homem muito conservador, reconhecidamente muito sóbrio,
usava um brinco.
-Não sabia que você gostava desse tipo de coisas! - comentou.
-Não? Nada de especial, é só um brinco.
-Há quanto tempo você o usa!?
-Desde que a minha mulher o encontrou no meu carro, e eu disse que era meu...
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Afinal, as avós não sabem tudo... 

Joãozinho, de 9 anos, foi passar uns dias em casa da avó. Um dia estava ele a brincar na rua com alguns colegas quando uns minutos depois entrou em casa perguntando:
-Avó, como se chama aquilo quando duas pessoas dormem no mesmo quarto e ficam uma em cima da outra?
A avó, assustada com a pergunta, pensou e achou que seria melhor dizer a verdade:  -Bem, Paulinho, isso chama-se uma relação sexual, fazer amor ou, como se diz agora, dar uma queca...
Paulinho, satisfeito com a resposta, voltou para a rua, para brincar. 
Poucos instantes depois, ele entra em casa novamente, todo esbaforido, e diz: 
-Avó aquilo que eu lhe perguntei, afinal chama-se beliche e a mãe do Toninho quer falar com a avó!

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Amor ao ritmo do 'ding' / 'dong'!

Devido à morte do avô aos 92 anos, o seu neto Ambrósio foi fazer uma visita à avó, de 90 anos. Quando chegou tentou confortá-la e indagou: 
-Diz-me, avó, como morreu o avô? 
-Morreu a fazermos amor!... 
Perante o ar de espanto do neto, continuou: 
-…já só o fazíamos ao domingo, e com muita calma, ao compasso das badaladas da igreja. “Ding” era meter e “dong” para tirar! E se não fosse o cabrão do homem dos gelados com o seu sininho o teu avô ainda estaria vivo!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Diz-me onde moras... (de Miguel Esteves Cardoso)

"Um dos grandes problemas da nossa sociedade é o trauma da morada. Por exemplo, há uns anos, um grande amigo meu, que morava em Sete Rios, comprou um andar em Carnaxide. 
Fica pertíssimo de Lisboa, é agradável, tem árvores e cafés. Só tinha um problema. Era em Carnaxide. 
Nunca mais ninguém o viu. 
Para quem vive em Lisboa, tinha emigrado para a Mauritânia! 
Acontece o mesmo com todos os sítios acabados em -ide, como Carnide e Moscavide. Rimam com Tide e com Pide e as pessoas não lhes ligam pevide. 
Um palácio com sessenta quartos em Carnide é sempre mais traumático do que umas águas-furtadas em Cascais. É a injustiça do endereço. 
Está-se numa festa e as pessoas perguntam, por boa educação ou por curiosidade, onde é que vivemos. O tamanho e a arquitectura da casa não interessam. Mas morre imediatamente quem disser que mora em Massamá, Brandoa, Cumeada, Agualva-Cacém, Abuxarda, Alformelos, Murtosa, Angeja, ou em qualquer outro sítio que soe à toponímia de Angola. Para não falar na Cova da Piedade, na Coina, no Fogueteiro e na Cruz de Pau. 
(...) 
Ao ler os nomes de alguns sítios - Penedo, Magoito, Porrais, Venda das Raparigas, compreende-se porque é que Portugal não está preparado para entrar na Europa. 
De facto, com sítios chamados Finca Joelhos (concelho de Avis) e Deixa o Resto (Santiago do Cacém), como é que a Europa nos vai querer integrar? 
Compreende-se logo que o trauma de viver na Damaia ou na Reboleira não é nada comparado com certos nomes portugueses. 
Imagine-se o impacto de dizer "Eu sou da Margalha" (Gavião) no meio de um jantar. 
Veja-se a cena num chá dançante em que um rapaz pergunta delicadamente "E a menina de onde é?", e a menina diz: "Eu sou da Fonte da Rata" (Espinho). 
E suponhamos que, para aliviar, o senhor prossiga, perguntando "E onde mora, presentemente?", Só para ouvir dizer que a senhora habita na Herdade da Chouriça (Estremoz). 
É terrível. O que não será o choque psicológico da criança que acorda, logo depois do parto, para verificar que acaba de nascer na localidade de Vergão Fundeiro? 
Vergão Fundeiro, que fica no concelho de Proença-a-Nova, parece o nome de uma versão transmontana do Garganta Funda. 
Aliás, que se pode dizer de um país que conta não com uma Vergadela (em Braga), mas com duas, contando com a Vergadela de Santo Tirso? 
Será ou não exagerado relatar a existência, no concelho de Arouca, de uma Vergadelas? 
É evidente, na nossa cultura, que existe o trauma da "terra". 
Ninguém é do Porto ou de Lisboa. 
Toda a gente é de outra terra qualquer. Geralmente, como veremos, a nossa terra tem um nome profundamente embaraçante, daqueles que fazem apetecer mentir. 
Qualquer bilhete de identidade fica comprometido pela indicação de naturalidade que reze Fonte do Bebe e Vai-te (Oliveira do Bairro). 
É absolutamente impossível explicar este acidente da natureza a amigos estrangeiros ("I am from the Fountain of Drink and Go Away..."). 
Apresente-se no aeroporto com o cartão de desembarque a denunciá-lo como sendo originário de Filha Boa. 
Verá que não é bem atendido. (...) Não há limites. Há até um lugar chamado Cabrão, no concelho de Ponte de Lima !!! 
Urge proceder à renomeação de todos estes apeadeiros. 
Há que dar-lhes nomes civilizados e europeus, ou então parecidos com os nomes dos restaurantes giraços, tipo : Não Sei, A Mousse é Caseira, Vai Mais um Rissol. (...) 
Também deve ser difícil arranjar outro país onde se possa fazer um percurso que vá da Fome Aguda à Carne Assada (Sintra) passando pelo Corte Pão e Água (Mértola), sem passar por Poriço (Vila Verde), e acabando a comprar rebuçados em Bombom do Bogadouro (Amarante), depois de ter parado para fazer um chichi em Alçaperna (Lousã). 
(Miguel Esteves Cardoso) 
PS. Só faltou referir o Triângulo Erótico da Bairrada (Ancas, Bustos, Mamarrosa)!


Grandes bares!!



quinta-feira, 15 de agosto de 2013

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Joalharia, esse ponto importante de referência!

Um casal foi às compras no shopping, quando, de repente, a mulher procurou pelo marido e notou que ele não estava por perto. Enfurecida, ela pegou o celular e ligou para ele: 
“-Hó desgraçado, como é que você sai assim sem me avisar pra onde vai? Onde é que você está, seu cachorro!?” 
Calmamente, ele explica: 
“-Querida, lembra daquela joalharia onde você viu um colar de diamantes e se apaixonou por ele, mas que no dia eu não tinha dinheiro para comprar e então eu disse: Amor, um dia ele será seu!?"
Envergonhada pela maneira grosseira com que falou com o marido, ela abriu um sorriso de orelha a orelha, e, com os olhos brilhantes, respondeu, toda melosa: 
“-Hó meu amorzinho, lembro sim! Claro que estou lembrada!” 
“-Pois então” - respondeu ele “-estou no bar ao lado!”