Uma loira boazona ia atirar-se da ponte 25 de Abril, quando aparece um marinheiro:
-Eh, pá, miúda, não faças isso!
-Sim! Vou atirar-me! A minha vida é uma desgraça!
-Não faças isso! Olha, o meu navio está de partida para o Brasil. Porque é que não vens comigo e pensas melhor durante a travessia? Chegando lá, se ainda te quiseres matar, pelo menos ficaste a conhecer o Brasil.
A loira achou a proposta razoável e seguiu com ele para o porão do barco, onde viajaria clandestinamente. Durante duas semanas o marinheiro visitava a loira à noite, levava-lhe comida e água e, claro, lá ia uma rapidinha. Todos os dias, comida, água e ... pimba!
Um dia, o comandante fez uma inspecção ao porão do navio e descobriu a loira. Ela não teve outra alternativa senão contar-lhe a verdade:
-Sabe, Sr. Comandante, eu estou aqui a viajar para o Brasil, porque um marinheiro salvou-me da morte. Todas as noites ele traz comida e água e, como agradecimento, eu deixo-lhe dar-me uma quequinha. Fizemos este acordo até chegarmos ao Brasil. Ainda falta muito para lá chegar?
-Não sei, menina. Mas enquanto eu for comandante, este barco só faz a travessia Cacilhas - Cais do Sodré e volta!
A loira achou a proposta razoável e seguiu com ele para o porão do barco, onde viajaria clandestinamente. Durante duas semanas o marinheiro visitava a loira à noite, levava-lhe comida e água e, claro, lá ia uma rapidinha. Todos os dias, comida, água e ... pimba!
Um dia, o comandante fez uma inspecção ao porão do navio e descobriu a loira. Ela não teve outra alternativa senão contar-lhe a verdade:
-Sabe, Sr. Comandante, eu estou aqui a viajar para o Brasil, porque um marinheiro salvou-me da morte. Todas as noites ele traz comida e água e, como agradecimento, eu deixo-lhe dar-me uma quequinha. Fizemos este acordo até chegarmos ao Brasil. Ainda falta muito para lá chegar?
-Não sei, menina. Mas enquanto eu for comandante, este barco só faz a travessia Cacilhas - Cais do Sodré e volta!
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